É dia

Pôr do Sol
Neste dia, só podia postar uma fotografia do areal que eu considero a minha Paz. E transcrever dois textos que me dizem muito. E que vos podem dizer muito sobre mim também.
Desci à Perfeição, vim ver a minha Paz. Ver como está, ouvi-la por momentos. Sem tentar já perceber os "porquês" e os "comos".
Sem tentar perceber por que é que este lugar me diz tanto, por que é que gosto deste sítio e o acho perfeito e o chamo "minha Paz". Sem tentar lembrar-me de como é que comecei a chamar-lhe Perfeito...
Vim visitar isto tudo e ver com os os olhos, mais uma vez, cada onda a tomar forma, a ganhar corpo, volume, cor e, por fim, a rebentar e a tentar chegar mais perto daqui.
Tentativas infinitas para me trazerem qualquer coisa invisível, qualquer mensagem imperceptível, 'indescodificavel'. Um segredo que eu não sei nem quero desvendar, só para continuar a ouvi-las rebentar à minha frente. Só para continuar a vê-las na sua repetição fabulosa.
Já imaginei 1000 fotografias diferentes desde que aqui cheguei. Muitas delas repetidas no conteúdo e na forma, mas com significados múltiplos. Todas elas repletas de perfeição, sem serem espelho do que é eternamente belo para mim, mas antes sendo memória.
A memória que não tenho cá dentro e sempre me falha. Por isso, quero voltar sempre. Quero poder sentar-me sempre nesta areia.
E perceber... e saber... que a Praia da Adraga vai estar sempre aqui. E o meu regresso, esse... pode estar sempre para breve. Pode ser sempre que eu queira.
A minha Adraga vai existir sempre. Principalmente dentro de mim.
Comentários
PARABÉNS!!!
A tua amiga que te adora.
Pipinha (Filipa P.)
Agora que me mudei ainda faço confusão com as horas.
É inédito, acho eu, um blog com jet lag :)