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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Sons

A Voz, aquela voz... Esta voz! Consigo ouvir e voar nesse mesmo instante! O James Morrison é a minha paixão! A voz é fenomenal* Num dueto fantástico com a Nelly Furtado Let me hold you, for the last time, it is the last chance to feel again. But you broke me, now I can't feel anything. (...) You can't play on broken strings you can't feel anything that your heart don't want to feel I can tell you something that ain't real (as imagens são assim um boacdito básicas... mas fechem os olhos e ouçam a música, que de básica não tem mesmo nada!) Enjoy*

lá fora... é amanhã*

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Um dia fiz-me actriz e representei para o mundo o meu único papel. Nesse dia, vi voar a minha alma em liberdade; Nesse dia, eu própria me libertei do mundo. E que bom foi saber que ainda há tanto para ver! Ainda há tanto para representar! Que não cabe num só mundo. Foi esse o dia em que nasci... E é esse o dia em que vou partir... Para longe do mundo E representar outras coisas. * O texto é antigo, mas nunca foi publicado. Hoje, ainda em véspera do dia que o Universo me concebeu e me materializou, resolvi transcrever estas palavras. Não espero pela hora, nem pelo amanhã que me espera. Não porque tenha pressa de lá chegar, antes pelo contrário, porque tenho muita vontade de passar o dia de amanhã devagar. Porque, na realidade, não tenho vontade de comemorar... De qualquer forma, teria sempre que mergulhar no Meu Mar* Em Sereia* escolhi me transformar e foi Sereia* que passei a Ser e Estar. Foi no Mar que escolhi viver, rodeada de água e de sal. De areia e de espuma. Quis ter por amigos

Aforismos

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Só existe um destino, nenhum caminho. Aquilo a que chamamos caminho é hesitação. Franz Kafka, Parábolas e Fragmentos E eu caminho... Ou hesito... Acelero o passo a saber que devo abrandar. Tenho encontro marcado com o meu futuro, mas não sei onde, nem a que horas. Só sei que estarei lá à hora certa e no lugar certo. Também não o conheço, não sei como ele é - o futuro. Só sei que quando o vir, vou reconhecê-lo. Saberei que é o meu futuro. Ou melhor, prefiro chamar-lhe destino.

Hoje, choveu diferente...

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Ela começou o dia com uma chuva de folhas. Passou para lá... passos lentos, olhos distantes, mãos nos bolsos. Em estado de despreocupação ou sintonia. Quando voltou, soltou-se uma brisa, imperceptível ao seu redor, mas visível de baixo para cima. Foi aí. Nesse momento, choveram folhas pequeninas. Muitas ao mesmo tempo, salteadas, dispersas e dessincronizadas. Ela ficou intacta, imóvel. Abriu os braços, olhou para cima, de onde caíam as folhas, e sorriu. Que mais podia querer para começar o dia? O momento de rara beleza ficou a ecoar na sua cabeça o resto do dia. Era um sinal. Um sinal dos mais bonitos a que já tinha assistido. O Universo estava, naquele momento, atento à sua passagem e deixou que as folhas caíssem sobre ela. Foi maravilhoso!

Música para embalar...

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Lugar Comum "Beira do mar, lugar comum Começo do caminhar P'ra beira de outro lugar Beira do mar, todo mar é um Começo do caminhar P'ra dentro do fundo azul A água bateu, o vento soprou O fogo do sol, o sal do senhor Tudo isso vem, tudo isso vai P'ro mesmo lugar De onde tudo sai" Gilberto Gil Adoro esta! Ouvi, hoje, na Rádio Marginal (passo a publicidade). Já não ouvia esta música há muito tempo. Deixa-me sempre bem disposta. Ouço a melodia e o acompanhamento, o som da bossa nova, do samba. E sorrio. Um sorriso de sol e de mar. E penso: "Como é bom ser Sereia*"

Poesia para ler antes de ir dormir

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(e antes de sonhar) Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem; Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Por isso, alheio, vou lendo Como páginas, meu ser. O que soube não prevendo, O que passou a esquecer. Noto à margem do que li O que julguei que senti. Releio e digo: "Fui eu?" Deus sabe, porque o escreveu. Fernando Pessoa * ... E que depois de sonhar, a realidade se cumpra pra se ver, pra se sentir, pra se saborear. As almas que temos são as que escolhemos ter. Mudam e também nós mudamos a cada instante, porque o tempo não pára e não perdoa os atrasos. Ou, se calhar, perdoa. Perdoa TUDO. Só que eu não sou o tempo e o perdão divino não me assiste. Eu nã

Crónica de uma vida anunciada... OU... A caminho de um novo ciclo de vida... OU AINDA... Because change happenzzz...

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(é a vida que é anunciada, não é a crónica. Atenção!) As mão abertas podem receber o que de melhor a natureza tem para nos dar. E o melhor é sempre belo. Caiu do alto, desprendeu-se. Foi descendo devagar e, ao mesmo tempo, ia desenhando no ar desenhos imaginários, círculos infinitos, com uma alegria inerente e característica, não de quem está a cair, mas de quem sabe o caminho que desenha, de quem não sente que é uma queda. Antes, uma viajem. *** De certo modo, é bom quando sabemos com alguma antecedência que a vida vai mudar. Sabermos o quando, sabermos o porquê, ajuda-nos a ter a sabedoria suficiente para conseguirmos encarar o futuro com um sorriso. Mesmo que o motivo que leva à mudança não seja o mais feliz. Mesmo que não saibamos muito bem para onde vamos a seguir. E é assim, a saber que a minha vida vai mudar, a saber o porquê, mas sem saber para onde, nem em quê que se vai transformar, que vou chegar ao fim deste ano de 2008. Caminho em direcção ao final de um ano que coincide c