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A mostrar mensagens de julho, 2008

"O Segredo" de certos e determinados livros

Há coisas fantásticas, não há? Uma delas é a literatura. Para mim, pelo menos, é fantástica. Gosto muito de ler e se me apanho em frente de uma bancada de livros... meu deus! Nunca mais dali saio! Normalmente, quando passo na fnac (passo a publicidade gratuita) é um desatino. Gasto lá rios de dinheiro em livros e música. Nunca consigo sair de lá com as maozinhas a abanar. Infelizmente, a literatura tens uns preços muito difíceis de digerir. Livros, em Portugal, são pagos a preço de ouro. Se bem que o ouro já está ultrapassado. Agora são pagos a preço de petróleo!!! Eu acho mesmo que o objectivo da prática de altos preços nos livros não passa por engrandecer os cofres de quem os escreve ou de quem os publica, mas antes passa por evitar que os portugueses leiam. A sério! E digo isto com tristeza. Porque eu não deixo mesmo de comprá-los... e assim gasto o dobro ou o triplo do dinheiro que gastaria se o objectivo passasse por achar bom que os portugueses lessem. Fico mesmo chateada. Com ce

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"Those who sleep, never learn" Recebi esta frase numa sms... resposta a uma mensagem que enviei a pedir desculpas por uma coisa que devia ter feito determinado dia e que me esqueci (como é cada vez mais frequante... infelizmente). Ou melhor, eu não me esqueci. Apenas deixei para fazer no dia seguinte, deliberadamente. E denunciei-me exactamente desta forma: - cheguei a casa podre de cansada do trabalho e fui-me deitar logo a seguir de jantar... Hoje ou amanhã de manhã mando o meu curriculum. Foi ontem à noite. Lá enviei o curriculo. Mas a frase deixou-me a pensar! Foi um sábio que ma enviou, claro. E eu respondi: - Bolas! Tinhas logo que me dar uma lição de vida!!! Não me digas que nunca chegaste a casa cansado do trabalho, porque eu não vou acreditar! (agora era a quela parte em que eu ditava a língua de fora) ;P Esta conversa toda porque???? Porque eu adoro dormir, sim, é verdade. Porque eu ando muito mais que cansada do trabalho. Também é verdade. Porque em breve a minha v

Sem Título III

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E se cada um de nós pegasse na alma e a pesasse? Que peso teríamos nós desalmados? A carga da consciência, do saber e da ignorância. E se todos bailássemos ao som do nosso corpo suado de calor humano? Talvez todos caíssemos redondos no chão, de tanto rodar sobre o mesmo eixo torto. Uma vida incrédula de chuva a cântaros e crenças na liberdade de se poder ser. Poder ser-se e poder fazer-se. Fazer-se e desfazer-se. E se o nosso vizinho do lado soubesse fazer o pino numa parede com um espelho mágico, apontado para o céu? E se esse espelho fizesse magia, e o vizinho fossemos nós? Nós, à procura da sua magia guardada no bolso dissimulado das calças do céu. Este céu que guia e que cria, ao mesmo tempo que inventa e desmente, sob os olhos atentos de deuses de fantoche com os cordelinhos mal presos aos membros. Fantoches antigos das malas de cartão, que já mal movimentam os tendões. E se cada um de nós vivesse na alma de uma criança antiga, ansiosa por ver estes fantoches actuar? Provavelmente

É mau sinal...

...Quando tenho vontade de estar quieta e calada, sossegada no meu canto, assim a desejar que não me digam nada... É mau sinal! Tenho escrito muito pouco. Até já me passou pela cabeça terminar o blog. É verdade. Não que não tenha mais coisas para escrever, não que não tenha ideias, mas ando assim... desanimadita, vá. Com tudo e com nada. Apetecia-me ter tempo para fazer as coisas todas que tenho para fazer, depois de fazer as coisas todas que quero fazer. Ando a pensar num ano sabático e cada vez tenho mais vontade que esse ano chegue a mim e me abrace. E eu podia deixar abraçar-me. Estou numa fase que considero difícil. Não por ser impossível de ultrapassar, mas por implicar que eu me dedique a ultrapassá-la. Só acordar de manhã e desatar a fazer as coisas todas que devo e que preciso. Assim, tudo, mesmo tudo. Não tenho esse tempo que precisava. Não tenho essa vontade decisiva. Queria mesmo ficar aqui. No meu quarto, deitada a ver o sol brilhar e pôr-se da forma mais linda que já assi

Frase do dia...

Cada tiro, cada melro. Cada cavadela, cada minhoca. Há dias de manhã, que uma mulher à tarde, não pode sair de casa à noite, nem entrar de madrugada... (adaptação livre da música do Sergio Godinho...)

Coração de Sereia*

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Coração de Sereia*, este que bate no meu peito. Bate mesmo. Bate só. Só isso. Hoje, ontem, anteontem... posso dizer que o meu coração bateu. Mas, bateu daquela forma que batem os corações que batem. Ouço o meu coração bater, mas não ouço o que ele me diz... Imagino que não tem nada de importante para me dizer e que, por isso, fica assim, silêncioso. Reduzo o meu coração à sua essência de musculo. Uma essência vital, de facto. Mas como músculo fica assim com uma imagem mais pobre, menos colorida, menos sentida. O meu coração reduz-se à sua condição servil de um corpo que precisa dele para ser corpo e para ser alma de um corpo com coração. Anda calmo, daquela calmaria que adivinha a tempestade... Anda pesado e cansado. Adivinham-se decisões dificies de tomar... Ontem levei-o a ver o maior espectáculo do planeta: o Pôr-do-Sol Hoje, levei-o a passear, a ouvir música, mas ele não me falou. Só bateu, como batem os corações que batem. Só isso. Deixo ainda uma sugestão de leitura. Um livro que

Estou muito arreliada!!!

É uma maneira de dizer que estou muito chateada, que estou furibunda, que há qualquer coisa que não suporto e que me está a azucrinar! Hoje deflagrou um incêndio na serra de Sintra. Era, e ainda é a esta hora, um incêndio enorme que abarcava uma vasta área de floresta e que fazia um fumo de meter medo a qualquer Sereia*. Esse incêndio tem sido combatido com a ajuda de 2 helicópteros, que há várias horas despejam litros e litros de água em zonas onde, obviamente, os bombeiros não conseguem chegar. Longe de estar controlado, este incêndio transformou-se em dois... Assim, como por magia... apareceu lá de outro lado, vindo de outra direcção... um outro foco de incêndio, assim... sorrateiro... Isto, meus amigos, é o país onde vivemos! E é nestas alturas que me arrepio com determinadas capacidades humanas. E a minha consideração pela vida desce vertiginosamente, como se tivesse caído num abismo quase infinito... Começo a pensar no tipo de pena perpétua que uma pessoa que desencadeie um incên

A Serpente Emplumada convidou...

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Caros amigos, leitores mais e menos assíduos, recém chegados ao fundo deste mar, velhos mergulhadores de botija de oxigénio, peixes e outros visitantes do Blog da Sereia* Este post é só para vos dizer que fui convidada para participar no blog Serpente Emplumada, a blogar em http://serpenteemplumada.blogspot.com Na verdade, não estava à espera. Apesar de ser um blog aberto a quem queira nele participar e a quem com ele se identifique, nunca julguei que um dia fosse convidada pelo autor a participar. Aceitei o desafio. Embora ainda não tenha tido tempo de escrever um texto para lá... Está para breve. Entretanto, se quiserem dar lá uma espreitadela... Help yourself :) O Blog é de um Sr. que admiro muito, Paulo Borges, e do qual já falei aqui no Blog da Sereia* lá para Novembro de 2007: " SUGESTÃO DE LEITURA : Neste momento, leio um livro de um autor português chamado Paulo Borges cujo título é " FOLIA, Mistério de uma noite de Pentecostes" . Trata-se de uma peça de teatro

Formar ou Ensinar (?)

Depois de um fim-de-semana muito mal humorado e a pedido de várias famílias... :) resolvi escrever sobre o maldito curso que fui fazer e que, infelizmente, me ocupou dois dias de vida lindos, com um sol maravilhoso e com amigos lindos com os quais poderia ter passado algum tempo e com sobrinhos lindos que não vi mesmo durante esses dois dias malfadados! Pronto, então lá fui eu fazer um tal curso de power pool, eu explico melhor: uma espécie de hidroginástica que a Manz inventou e licenciou. Estava eu sentada numa cadeira de plástico verde, eram mais ou menos 8h30 da manhã de sábado, ainda sem saber muito bem o que ia fazer, o como, o quem, o quando... Eis que me é colocado à frente um contracto para assinar. PIMBA!!! Antes de fazer seja o que for, tenho que jurar com mão em cima da bíblia que nunca farei o que irei aprender a fazer em qualquer outro lugar, sem que antes a Manz tenha conhecimento e me dê autorização para tal! Ora aí está! E já agora, assegura-se também com o papelinho,