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A mostrar mensagens de março, 2008

O meu Volkswagen

Quem me conhece bem sabe que o carro dos meus sonhos é o Volkswagen, o Golf. Acaba por parecer estranho uma Sereia* ter um carro favorito... (a par da tal famosa Janela Favorita :) ) Na realidade, a minha condição de Sereia* parece mostrar, acima de tudo, uma falta de sensibilidade para com determinados objectos terrestres considerados de luxo para os governantes na hora dos pagamentos e dos descontos... mas cuja utilidade é extrema para o ser humano em geral e para mim, Sereia*, no particular. Apesar disso e dessa tal utilidade evidente, eu tenho essa tal falta de sensibilidade no que diz respeito a esse objecto em particular e acabo por cometer erros gravissimos!!! Trato mal o meu veículo, toda a gente sabe disso! Mas é que, para mim, ele é isso mesmo... um veículo, um utensílio... sem o qual não poderia ir trabalhar diariamente, é certo! Mas um utensílio. Então, em 2005 a Volkswagen lançou o modelo FOX e com ele fez uma promoção muito gira com postais espalhados por todo o lado. E

Poesia, hoje e sempre

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Comemora-se hoje mais um dia mundial... É um dia mundial daqueles aos quais eu me consigo juntar e celebrar com o mundo... o Dia Mundial da Poesia* Resolvi, por isso, deixar algumas sugestões de leitura de poemas de que gosto, de vários autores... Enjoy* A MÁQUINA FOTOGRÁFICA de José Carlos Ary dos Santos (porque adoro fotografar) É na câmara escura dos teus olhos que se revela a água água imagem água nítida e fixa água paisagem boca nariz cabelos e cintura terra sem nome rosto sem figura água móvel nos rios parada nos retratos água escorrida e pura água viagem trânsito hiato. Chego de longe. Venho de férias. Estou cansado. Já suei o suor de oito séculos de mar o tempo de onze meses de ordenado; por isso, meu amor, viajo a nado não por ser português mal empregado mas por sofrer dos pés e estar desidratado. Chego. Mudo de fato. Calço a idade que melhor quadra à minha solidão e saio a procurar-te na cidade contrastada violenta negativa tu única somra murmurada única rua mal iluminada ú

Light

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Because there is a light in your eyes... In your eyes... In your eyes...

Eu e o Meu PAI

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Em dias como este o que sinto não chega... Não posso dizer que os sentimentos me enchem o coração, porque falta sempre qualquer coisa... SEMPRE Em dias como este... o sentido deste blog fica disperso, fica ténue, embaciado. Porque o que sinto não me preenche, não me deixa chegar a palavras nem a imagens concretas e actuais. Em dias como este... a minha alma fica dissíncrona com os sentimentos e não há um único sentido meu que esteja apto a absorver a realidade à minha volta. Um dia sem alma, sem sentidos, sem sentimentos que me deixem abraçar a pessoa que vive em mim. Falta-me o tacto, falta-me a visão... Mas o tacto... falta-me mesmo muito. Tudo o resto eu tenho dentro de mim, mas o tacto... Não tenho.

O Meu PAI e Eu

Quem me conhece sabe que estes dias são dias... diferentes, digamos assim. Diferentes, porque eu fico diferente quando eles chegam. E depois passam e eu deixo de ser diferente. Não quis deixar de postar um texto dedicado ao Meu Pai. Escolhi estes dois. Talvez hoje, ao fim do dia, escreva um texto actualizado. Há poucas pessoas que podem dizer que sabem o que sinto neste dia e o que sinto pelo Meu Pai todos os dias da minha vida. deixo aqui dois textos, dos muitos que tenho escrito. Hoje. Pensamentos soltos. Visitei o Mar. Não podia passar este dia sem ver o mar. Sem estar junto do meu Pai. Sem cheirar a maresia. Sem colocar flores com um sorriso nos lábios. Ficarás para sempre nos corações daqueles que amaste. Fica sempre no meu coração. Em mim. Vida em mim. Não esqueço. Lembro. Assim como haverá sempre mar e lágrimas salgadas. Assim como este momento e o amor que sinto são um só. FELIZ DIA DO PAI, PAI 19 DE mARÇO DE 2003 *** Homenagem à luz do meu dia, ao silêncio da minha noite, à mu

Watsu

O Watsu chegou à minha vida por um acaso... Não fui eu que procurei. Aliás, desconhecia a sua existência e, consequentemente, o seu significado. Até que, num belo dia, o Watsu surgiu na minha vida e se mostrou aos meus olhos sob a perspectiva de um curso de Watsu Basic, corria o ano de 2003. Era um curso novo para mim e estava relacionado com a água, o meu meio. O grupo de alunos era pequeno e fantástico e a professora era a alma que me mostrou o Watsu e que, até hoje, me ensina e me inspira. Adorei a experiência! Foi uma sensação única que se prolongou por três dias, os dias em que decorreu o curso. A partilha era total, almoçávamos e jantávamos todos juntos, oferecíamos e recebíamos sessões de Watsu uns dos outros. Depois dessa experiência passaram alguns anos em que não fiz mais formação e a prática era muito reduzida. Ficava muito aquém do que seria de esperar. Só em 2006 tive oportunidade de regressar à formação e ao prazer que é dar e receber uma sessão de Watsu. Desde essa alt

Muro de Lamentações

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Podia ter feito mais e melhor..., podia ter prestado mais atenção..., podia ter dedicado mais tempo..., devia ter dito por outras palavras..., devia ter ficado calada..., devia ter corrido mais rápido..., podia ter esperado mais tempo..., devia ter dado mais tempo..., podia ter sido mais bem feito..., podia ter feito melhor..., devia ter olhado mais dentro..., devia ter falado mais baixo..., devia ter ouvido..., podia ter tido mais calma..., podia ter sido mais tolerante..., podia ter gritado mais alto..., podia ter avisado antes..., Devia ter estado presente..., devia ter dito aquela palavra..., podia ter ido lá ter..., podia ter sido depois..., podia ter ido antes..., devia ter sido naquele momento..., podia ter escrito de outra forma..., podia ter lido com outra entoação..., podia ter feito outra pontuação..., podia nem sequer ter dito nada..., podia ter fingido que não sabia..., podia ter fingido que não sentia..., podia ter disfarçado que vi..., podia ter dito que não ouvi..., às

Canção de Cabeceira

Hoje pensei nos mais pequeninos... Deixo uma canção de que gosto muito, uma canção de embalar... Para aqueles que gostam de canções de embalar, para os que têm mais "piquenos" lá em casa, para os que têm amiguinhos, sobrinhos, filhotes, vizinhos e por aí fora... Para quem gosta de crianças e passa tempo com elas, as suas, as de outros que nos são queridos... Dorme criancinha que a noite vai alta És o rei do mundo diz-me o que te falta Enquanto tu dormes o teu leite espera A serpente chora e a rola impera Olha à tua volta nadas em sorrisos Há um carrossel no cantar dos guizos Dorme nesse berço de embalar Calor como esse não vais encontrar Voa a sono solto com asas douradas Ri-te com os anjos dança com as fadas Enquanto tu sonhas no vale dos lençóis Dormem os covardes dormem os heróis Dorme meu amor dorme o mais tardar Esquece o lobo mau deixa-o salivar Eu sou a avózinha que canta a canção De embalar o berço já me dói a mão Dorme criatura estão à tua espera Á porta da lura tal

Nada

Não estou pensando em nada E essa coisa central, que é coisa nenhuma, É-me agradável como o ar da noite, Fresco em contraste com o Verão quente do dia. Não estou pensando em nada, e que bom! Pensar em nada É ter a alma própria e inteira. Pensar em nada É viver intimamente O fluxo e o refluxo da vida... Não estou pensando em nada. É como se me tivesse encostado mal. Uma dor nas costas, ou num lado das costas, Há um amargo de boca na minha alma: É que, no fim de contas, Não estou pensando em nada, Mas realmente em nada, Em nada... "Poemas de Álvaro de Campos" in Antologia Poética - Fernando Pessoa

O meu amigo Icas

O meu amigo Icas está melhor. Ontem falei com a mamã ao telefone e a recuperação da cirurgia aos ouvidos está a ser muito boa. Ele anda bem disposto e talvez um pouco confuso... porque o Icas passou a ouvir muitas coisas que não sabia que faziam barulho e, as que ouvia, descobriu que fazem ainda mais. Fiquei muito feliz em saber que estava tudo a correr bem e que o médico (ou doutor, nunca sei...) disse que só queria saber dele daqui a dois meses. O Icas faz anos amanhã. O médico (ou doutor...) disse para a mamã e o papá não fazerem festas de arromba porque o Icas está numa fase sensível aos barulhos, aos sons, depois da cirurgia (ou operação, nunca sei...) Depois de falar com a mamã galinha (o Icas tem mais dois manos, por isso a expressão "mamã galinha" inclui uns quantos pintos atrás dela :)) falei com ele. Ele parceu-me muito bem. É um cavalheiro e perguntou logo onde eu estava e se queira ir lá jantar outra vez. Depois perguntou pelo meu cão... mas eu não tenho cão... e

Mulher

Queria escrever qualquer coisa neste dia mas, de facto, o que acontece é que este dia não me diz nada de especial... Isto dito assim por uma Sereia parece não fazer sentido. Mas é verdade que o Dia Internacional da Mulher não me aquece nem me arrefece, não me faz lembrar mais nem menos da minha condição de Sereia (sendo uma Sereia no feminino). Não me faz festejar absolutamente nada. E é isto. Pensei me escrever qualquer coisa sobre grandes mulheres da história ou da minha "estória"... mas não. Acho estes "Dias Internacionais do tudo e do nada" uma treta. E embora consiga atribuir impotância a alguns deles e até comemorar com alegria ou com palavras, este não é o caso. Qualquer dia lembram-se do Dia Internacional do Azul, do Dia Internacional dos Maiores de 18 Anos, do Dia Internacional dos Que Pesam Mais de 98,6 Kg, do Dia Internacional das Louras, do Dia Internacional dos que se deitam com as Galinhas... Eu sei lá! Já me lembrei de uma data de coisas giras para

FAROL

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Hoje resolvi postar um sinal, um caminho, uma direcção. Hoje postei uma foto que tirei a um FAROL. É uma espécie de guia virtual para quem anda perdido, para quem não se encontra, para quem procura qualquer coisa, para quem não sabe onde está ou para onde vai. Um farol. No blog Da Sereia* quero que um dia possam encontrar um farol em qualquer post que tenham lido ou venham a ler. Não falo de um farol a sério como o da fotografia que tirei no Cabo da Roca. Falo de um farol imaginário e virtual. Um farol que não se vê. Um farol que pode aparecer dentro de vocês mesmos depois de lerem as minhas palavras ou depois de verem uma fotografia. Hoje foi a vez do Farol. Lembrei-me do uso que os homens do mar sempre lhe deram e ainda lhe dão. Lembrei-me de como um farol é importante nas nossas vidas. E na minha, principalmente, porque sendo Sereia*, ganho um brilho nos olhos quando olho para um farol luminoso. Por isso, deixo uma fotografia para se poderem lembrar, sempre estiverem meio-perdidos,

Texturas

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