Este post é para ti "anónimo" do Mundo Azul*

E a foto também é para ti*
Neste momento da vida, nesta altura do ano, nesta estação do ano, nesta fase da lua, não sei… o que quer que se chame este momento em que me encontro…
É nestes dias que ficam deitados por terra pensamentos que por vezes temos em que supomos ser pessoas diferentes dos outros. Diferentes no pensar, no agir, no falar, no sentir. Se penso que podia ser diferente… desço das alturas, caio no chão estatelada e , quando abro os olhos do desmaio, percebo que estou no chão e não sou nada. Ou melhor, sou o que os outros são.
Dói quando se cai, custa a levantar depois de se cair.
Mas também percebo que o chão é o meu apoio. É nele que me apoio para me levantar… É nele que assento os meus pés todos os dias, quer caia, quer não caia.
O chão só nos mostra a realidade, ele não tem culpa de quando caímos.
Dói quando se cai, custa a levantar depois de se cair.
Mas também percebo que o chão é o meu apoio. É nele que me apoio para me levantar… É nele que assento os meus pés todos os dias, quer caia, quer não caia.
O chão só nos mostra a realidade, ele não tem culpa de quando caímos.
Nov. 2003
Eu sempre achei que tudo o que me acontece tem uma razão, sempre achei que as coisas não acontecem por acaso, assim sem mais nem menos… Principalmente as coisas más. E, ás vezes, consigo sair dos acontecimentos com o pensamento positivo:
“há males que vêm por bem”
Por muito que eu não entenda qual é o lado positivo de certas coisas que acontecem, por muito que me custe a aceitar tantas coisas injustas, por muito que me falte o lado racional que tudo explica e a tudo atribui causas e efeitos… tento dar a volta, tento fugir aos dramas e às catástrofes finais, semelhantes aos grandes filmes ou às grandes tragédias. Tento pôr os pés no chão, sentir que tenho os pés apoiados nalguma coisa, olho em frente… e, mesmo que não veja nada durante um longo período de tempo, tento continuar a caminhar. Muitas vezes sem saber para onde, outras a saber que corro riscos…
Sei que não vivo num sonho e isso é o suficiente para não me deixar levar pelos sonhos dos outros. É suficiente para aceitar as coisas que me acontecem, justas ou injustas, e para seguir.
Há uma frase que diz:
Sei que não vivo num sonho e isso é o suficiente para não me deixar levar pelos sonhos dos outros. É suficiente para aceitar as coisas que me acontecem, justas ou injustas, e para seguir.
Há uma frase que diz:
“Quando perderes, não percas a lição”
E eu vou tentando aprender, vou tentando ganhar lições…
Nem sempre é fácil aprender a lição;
Nem sempre é fácil perder…
Principalmente quando se perde muitas vezes e/ou muitas coisas.
Março de 2004
Comentários
Novembro... não consigo deixar de pensar na importância que esse mês tem na vida, na tua vida...
Obrigada pela foto*
As tuas palavras lembram os tempos de ventos que sopravam sem norte. Talvez por fazer parte da caminhada, ser assim, dessa maneira; através de um caminho longo e cheio de curvas. Para chegarmos aqui. A este preciso ponto. Àquele que tivemos que perder, para agora, 13 anos depois, encontrarmos. Valeu a pena, vale sempre a pena.
Acho que "aprendemos a lição". A terra está sempre lá, e às vezes quando caímos, ela ampara-nos, abraça-nos.
O verde da foto é lindo. Conta-nos histórias de encantar. Aquelas que nos fazem sorrir quando estamos perdidos em pensamentos. Consigo imaginar seres a viverem momentos únicos naquela terra, naquele verde, naquela maneira cúmplice que existe quando os seres são puros.
Obrigada por tudo*