Lua
Querida Lua,
é a ti que falo agora,
não há razão para ser agora, porque te falo todas as noites,
mesmo naquelas em que te escondes de mim,
mesmo naquelas em que me esqueço de te nomear,
mesmo em todas as outras noites em que me esqueço que estás por perto.

a ti me dirijo sem nada para te dizer que já não saibas,
que entre nós não há segredos

Para sempre ha-de haver uma Sereia* que te cante uma qualquer melodia,
que te procure com o cair da noite e que peça a tua luz para iluminar esses momentos secretos em que as lágrimas de sal se juntam ao Mar salgado

Não me importo se te encondes por detrás de ramos secos ou verdes,
não me importo se cheia ou crescente, se nova ou minguante

É a ti que falo, agora
é a ti que falo agora,
não há razão para ser agora, porque te falo todas as noites,
mesmo naquelas em que te escondes de mim,
mesmo naquelas em que me esqueço de te nomear,
mesmo em todas as outras noites em que me esqueço que estás por perto.
a ti me dirijo sem nada para te dizer que já não saibas,
que entre nós não há segredos
Para sempre ha-de haver uma Sereia* que te cante uma qualquer melodia,
que te procure com o cair da noite e que peça a tua luz para iluminar esses momentos secretos em que as lágrimas de sal se juntam ao Mar salgado
Não me importo se te encondes por detrás de ramos secos ou verdes,
não me importo se cheia ou crescente, se nova ou minguante
É a ti que falo, agora
Comentários
não me importava nada de a ter escrito, acredita, adorei...
bjs de luz e mar