Sem saber, havia um sorteio. A mim, saiu-me a sorte assim: vinda de uma janela.
Pensei: "Não é assim sempre? Não é verdade que a sorte está sempre numa janela?"
Eu sempre tive uma janela favorita e nunca lhe limitei o significado apenas à sorte.
Porque por ela entra o Sol, a Luz, a Claridade.
E, por ela, vejo mais longe, mais azul e mais verde.

E vejo a torre.
Um dia vou conseguir lá chegar. Vou subir ao alto da torre de névoa e tocar nas nuvens e nas estrelas. Tenho tanta vontade de saber a textura das núvens e das estrelas! Gostava mesmo de pegá-las com as minhas mãos e ficar ali a olhar de perto, a sentir de perto.

Um dia, os arcos dos vãos das escadarias vão deixar entrar o sol e mostrar-me-ão esse caminho arredondado que os meus passos vão escolher para fazer a vontade do meu coração

Nesse dia, mais do que ser pedra, a pedra vai ser visão.
Nesse dia, as rochas talhadas pelas mais belas rebentações vão estar à beira-mar.
E esta pedra esculpida, vai mostrar o olho do Universo a espreitar por entre o mármore azul do céu

E os caminhos vão multiplicar-se como raizes. Como braços abertos, abraçados a outros braços. Não serão as ondas do Mar* a embalar-me o sonho. Serão os raios de Sol a aquecer-me as escamas, a pele, os olhos salgados
Pensei: "Não é assim sempre? Não é verdade que a sorte está sempre numa janela?"
Eu sempre tive uma janela favorita e nunca lhe limitei o significado apenas à sorte.
Porque por ela entra o Sol, a Luz, a Claridade.
E, por ela, vejo mais longe, mais azul e mais verde.
E vejo a torre.
Um dia vou conseguir lá chegar. Vou subir ao alto da torre de névoa e tocar nas nuvens e nas estrelas. Tenho tanta vontade de saber a textura das núvens e das estrelas! Gostava mesmo de pegá-las com as minhas mãos e ficar ali a olhar de perto, a sentir de perto.
Um dia, os arcos dos vãos das escadarias vão deixar entrar o sol e mostrar-me-ão esse caminho arredondado que os meus passos vão escolher para fazer a vontade do meu coração
Nesse dia, mais do que ser pedra, a pedra vai ser visão.
Nesse dia, as rochas talhadas pelas mais belas rebentações vão estar à beira-mar.
E esta pedra esculpida, vai mostrar o olho do Universo a espreitar por entre o mármore azul do céu
E os caminhos vão multiplicar-se como raizes. Como braços abertos, abraçados a outros braços. Não serão as ondas do Mar* a embalar-me o sonho. Serão os raios de Sol a aquecer-me as escamas, a pele, os olhos salgados
Comentários
Eu ajudo-te ,aceitas?...posso subir contigo?
Jinhos muitos
Beijinho
Gostei de caminhar contigo! Lindo passeio e um sentir tão igual ao meu!
Beijinhos*
Adorei as fotos e as tuas maravilhosas palavras a acompanhar!
Abro muito os braços e envolvo-te num apertadinho e longo abraço cheiinho de saudadinhasssss :)
Beijinhos
beijos a todos e abraços*