momentos
a altas ondas e largas espumas
de espelhos, mais ou menos finos, de mar
em cada momento escolhido pelo dedo fino do destino
e o som era da maresia, não eram violinos, nem pianos
a voz, essa, nem se ouvia, nem vibrava
o escuro era breu, as cores eram as estrelas que diziam
nem muitas nem poucas, eram só as cores necessárias
no peito, junto ao coração, batia um tambor
com tal força que os olhos se fecharam
de espelhos, mais ou menos finos, de mar
em cada momento escolhido pelo dedo fino do destino
e o som era da maresia, não eram violinos, nem pianos
a voz, essa, nem se ouvia, nem vibrava
o escuro era breu, as cores eram as estrelas que diziam
nem muitas nem poucas, eram só as cores necessárias
no peito, junto ao coração, batia um tambor
com tal força que os olhos se fecharam
Comentários
Um abraço e um rodopio!
Que para o *Mar seja o que se quer oferecer, ainda que muitas das vezes se nos escapem ao vento e pelas espumas deste oceano as rosas do indizível, a forma de se agradecer, o querer-se evadir pelo poema como as mais belas palavras sustidas entre o lápis dos céus e o alvor das neves nas folhas.
obrigada pelo mergulho.
...escrever com o lápis do céu...
que bonito! É o céu que deita a tinta azul e são as estrelas que guiam a minha mão.
Esse pouco-tudo-nada-muito nem sei que parte de mim é que tem, mas será sempre pouco. o equivalente a um instante.
beijinhos*
Um beijo