... com a objectiva da alma em abertura total
Sem focar,
sem querer chegar à nitidez,
sem procurar ser certa ou assertiva
sem contornos definidos à risca,
sem riscos que delimitem principio e fim de cor,
e de objecto,
sem perceber claramente,
sem fazer interpretações
Assim sou,
sem tudo isso,
agora
As cores misturam-se,
difundem-se no espaço que lhes reservo na vida
passam por mim e eu passo por elas,
sem foco automático,
com a objectiva da alma em abertura total
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Um abraço, já com muita saudade de visitar o teu espaço... vou navegar mais um bocadinho! :)